quarta-feira, outubro 29, 2008

Sinceridade

Não podia deixar de colocar aqui umas palavras para ti.
Tu que me visitas. E a cada visita um lembrete. Gosto de saber que aqui vens, e ainda que não mo digas eu sei que por cá passas amanhã, três dias depois e por aí fora... Na nossa vida tudo são hábitos rotineiros e se começaste a vir aqui é difícil deixares.
Cada palavra tua é uma gota do respeito que te tenho. És daquelas pessoas que eu sei que, ainda que a vida nos pregue uma das suas muitas partidas, sempre que estivermos juntos haverá sempre uma palavra a partilhar, uma história a contar, uma gargalhada para soltar.

Fazes-me bem e eu agradeço.

Não te esqueças do endereço quando te fores; nessa altura abro os comentários novamente para te poder ler aqui.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Novo modelo de blog

Mas que merda!

terça-feira, outubro 21, 2008

Doença

Há coisas que eu não suporto e na minha casa ou há igualdade ou há caldos entornados. Longe vai o tempo em que ela tinha como tecto um pedaço de tinta amarelada pelo vapor do óleo das batatas. Longe vai o tempo em que ela decidia, porque ele não sabia sequer o que é um tacho, o que iriam jantar no dia seguinte. E de véspera deixava os preparativos a modos de se pegar assim que chegasse a casa, exausta de mais um dia de trabalho. Longe vai o tempo em que a roupa aparecia como que por magia nas gavetas, em que deixavas a cama desfeita de manhã e miraculosamente ela estava feita quando te deitavas novamente nela. Vai tão longe esse tempo que ela nem ousa sequer tentar recordá-lo.

Mas ás vezes ele sente saudades desse tempo e quem se lixa sou eu.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Sorry, memory unavailable.

Habitua-te e não te voltes a refugiar na caneca cheia.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Sentir e Sonhar, Palavras que fazem lembrar

Quão boazinha tem de ser uma pessoa para ser aceite no grupo? Quão arrependida tem de ser mostrar para lhe ser dado o voto não de dúvida mas de confiança? Quão justo é aquele que critica, não fosse ele um dos que nada faz? Quão correcto é lutar sozinho por algo que é o todo? Quão eficaz é ter o todo mas em linhas diferentes? Quão sentido tem aquela frase que diz que sim mas não agora? Quão lógico é dizer está escuro se nem sequer se tentou agarrar o interruptor?

O Dragão das duas cabeças, diria alguém.

Para quê?, pergunta-te! Vale a pena?, reflecte. Mereces isto?, confessa-te...

Pois eu não sou nem quero ser parte desse Dragão. Prefiro o caminho talvez mais difícil mas o melhor. E abdico. Ainda que não seja essa a minha vontade; maior que qualquer outra vontade, lado a lado com um gostar essa vontade é imensa e não a controlo por isso sofro.
Quero estar ali de novo. Para provar que sou melhor. Para mostrar que não fui porque não me apoiaram a ser, não me quiseram ajudar a traçar o caminho quando o mapa perdeu nitidez, não quiseram estar lá.


Eu quero.
E vou estar.