Rigor e Solidez
Quando penso que poderia fazer doutra forma (entenda-se melhor, com maior precisão, bem estruturado, organizado) fico triste. Triste. Diria até muito triste. E esta tristeza tem uma causa: pouca compreensão.
Esgota-se-me a força e a vontade, e o que sobra talvez não chegue pra me fazer ter vontade de um dia tentar outra vez. Sinto-me desacreditada. E jamais poderei explicar-lhes o que é sentir isso porque ninguém iria entender. A compreensão foi há muito posta de parte.
Louvo a música, essa sim faz-se ouvir e quem a constrói tem o meu apoio. Estamos a progredir, juntos. E fico mais triste. O que vejo hoje poderia já ter começado há mais tempo e, por muito que me esforce, não consigo perceber como é que o ódio a uma pessoa levou as pessoas a penalizarem uma instituição. Se isso fosse correcto eu hoje não estaria lá a dar o meu suor, a sorrir quando me apetece chorar, a partilhar a alegria quando me preenche a tristeza, a trabalhar com aqueles que no passado me negaram o que hoje eu lhes dou.
O que vejo naquela sala, quando estamos todos e tudo corre bem, atira-me ao chão e faz-me sentir espezinhada. Apetece-me chorar, gritar, bradar-lhes que aquilo poderia ter sido o cenário de sempre no passado. No meu passado. Só que a pouca compreensão não os deixou colaborar, e agora, qual mudança de trajecto a 180º, lá estão, imaculados e luminosos como se essa atitude fosse deles desde sempre. Não quiseram compreender.
Entristece-me que exista um sentimento de glória por comparação a quem odeiam. Mais uma vez sinto-me desacreditada e espezinhada. Que lugar terei eu ali? Por vezes sinto-me usada por necessidade e não por gosto de me terem. E, perdoem-me o cansaço, fico triste.
Pergunto-me, que amor é este que não me deixa vingar esta tristeza que me assola. Não amasse eu tanto a caneca por onde, sôfrega, bebo e os meus dedos descansariam enfim, e tudo passaria a recordações. Para não mais ter de suportar a tortura de não poder ser espontaneamente quem sou. Se fosse, mais uma vez, a compreensão perder-se-ia. Como sempre.
Esgota-se-me a força e a vontade, e o que sobra talvez não chegue pra me fazer ter vontade de um dia tentar outra vez. Sinto-me desacreditada. E jamais poderei explicar-lhes o que é sentir isso porque ninguém iria entender. A compreensão foi há muito posta de parte.
Louvo a música, essa sim faz-se ouvir e quem a constrói tem o meu apoio. Estamos a progredir, juntos. E fico mais triste. O que vejo hoje poderia já ter começado há mais tempo e, por muito que me esforce, não consigo perceber como é que o ódio a uma pessoa levou as pessoas a penalizarem uma instituição. Se isso fosse correcto eu hoje não estaria lá a dar o meu suor, a sorrir quando me apetece chorar, a partilhar a alegria quando me preenche a tristeza, a trabalhar com aqueles que no passado me negaram o que hoje eu lhes dou.
O que vejo naquela sala, quando estamos todos e tudo corre bem, atira-me ao chão e faz-me sentir espezinhada. Apetece-me chorar, gritar, bradar-lhes que aquilo poderia ter sido o cenário de sempre no passado. No meu passado. Só que a pouca compreensão não os deixou colaborar, e agora, qual mudança de trajecto a 180º, lá estão, imaculados e luminosos como se essa atitude fosse deles desde sempre. Não quiseram compreender.
Entristece-me que exista um sentimento de glória por comparação a quem odeiam. Mais uma vez sinto-me desacreditada e espezinhada. Que lugar terei eu ali? Por vezes sinto-me usada por necessidade e não por gosto de me terem. E, perdoem-me o cansaço, fico triste.
Pergunto-me, que amor é este que não me deixa vingar esta tristeza que me assola. Não amasse eu tanto a caneca por onde, sôfrega, bebo e os meus dedos descansariam enfim, e tudo passaria a recordações. Para não mais ter de suportar a tortura de não poder ser espontaneamente quem sou. Se fosse, mais uma vez, a compreensão perder-se-ia. Como sempre.
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