A teu pedido, meu amigo blogonáutico...
O que é para mim a blogosfera?
Li algures que a blogosfera existe como excesso de egocentrismo pessoal, como necessidade de nos afirmarmos aos outros ininterruptamente mesmo que não o mereçamos. Li que um blog é um acto extremamente fútil do ser humano, um pecado de quem o cria, um erro de quem o lê. Li que a blogosfera deveria ser erradicada para não mais impregnar a humanidade com cenas quotidianas desinteressantes, com sentimentos pessoais que a ninguém interessam, com assuntos esquecidos, com temas nada relevantes. Gostaria de conhecer quem escreveu aquilo que li.
Tenho três blogues.
Um, em construção, será o reflexo da minha futura profissão. Nele escreverei tudo o que entendo ser pertinente na procura de lugares, de saberes e sabores, de paraísos, de mundos e submundos, de ambiente e tudo o que seja ligado ao Turismo. Serei egocêntrica por informar leitores...? Adiante.
Linhas Trocadas reflete o meu eu. Sou eu em palavras. Essas descrevem o que me ia na alma no exacto momento em que escrevi. E relato o que me apetece sem esperar algo em troca. Ecrevo porque gosto de escrever. Escrevo porque encontrei ali o meu Diário, que não é diário. Escrevo pois tenho em mim uma enorme vontade de o fazer para libertar ideias, sentimentos, marcos da minha vida. Para mais tarde recordar, talvez. E se está aí alguém ou não, não me interessa. O que realmente me interessa é que quem me quiser ler o pode fazer livremente.
E resta-me este blogue que lêem agora. Um blogue em vias de extinção temporária, reaberto a pedido de um amigo. Amigo este que conheço muito bem, embora saiba que ele não me conhece a mim, ou conhece. Outrora trouxe a este espaço assuntos que me deixaram boquiaberta ou que simplesmente me atrairam. Histórias dum país, duma nação, aquela notícia que li no jornal, histórias insólitas, etc. Irá estar congelado, até que me volte a apetecer escrever-lo de novo.
Essa é a essência dos blogues: escrevemos o que queremos, porque queremos e quando queremos. Ponto final. É um espaço maravilhoso onde se reúnem milhares de pessoas todas diferentes e todas iguais. Qual hi5, qual fotolog! Aqui existem palavras, sons, imagens. Existe um contacto próximo ainda que distante. Existe compreensão e carinho, existem amizades, existe confiança. Porque eu só leio o que gosto e se não gosto do que leio retiro-me. Lamentavelmente existe quem não o faça mas esses têm mesmo que existir porque é assim toda e qualquer sociedade. Conforme-se quem quiser algum dia acabar com essa espécie má, inoportuna e intolerante. Já dizia a avó da minha trisavó, o que não tem remédio remediado está.
Em jeito de conclusão quero fazer um agradecimento a todos os escritores que enchem os meus olhos de boas leituras e que, tal como eu, encontraram aqui um lugar seu, onde tudo é permitido, onde as palavras são rainhas e o pensamento rei.
E não me estendo mais, porque o tempo é curto.
Li algures que a blogosfera existe como excesso de egocentrismo pessoal, como necessidade de nos afirmarmos aos outros ininterruptamente mesmo que não o mereçamos. Li que um blog é um acto extremamente fútil do ser humano, um pecado de quem o cria, um erro de quem o lê. Li que a blogosfera deveria ser erradicada para não mais impregnar a humanidade com cenas quotidianas desinteressantes, com sentimentos pessoais que a ninguém interessam, com assuntos esquecidos, com temas nada relevantes. Gostaria de conhecer quem escreveu aquilo que li.
Tenho três blogues.
Um, em construção, será o reflexo da minha futura profissão. Nele escreverei tudo o que entendo ser pertinente na procura de lugares, de saberes e sabores, de paraísos, de mundos e submundos, de ambiente e tudo o que seja ligado ao Turismo. Serei egocêntrica por informar leitores...? Adiante.
Linhas Trocadas reflete o meu eu. Sou eu em palavras. Essas descrevem o que me ia na alma no exacto momento em que escrevi. E relato o que me apetece sem esperar algo em troca. Ecrevo porque gosto de escrever. Escrevo porque encontrei ali o meu Diário, que não é diário. Escrevo pois tenho em mim uma enorme vontade de o fazer para libertar ideias, sentimentos, marcos da minha vida. Para mais tarde recordar, talvez. E se está aí alguém ou não, não me interessa. O que realmente me interessa é que quem me quiser ler o pode fazer livremente.
E resta-me este blogue que lêem agora. Um blogue em vias de extinção temporária, reaberto a pedido de um amigo. Amigo este que conheço muito bem, embora saiba que ele não me conhece a mim, ou conhece. Outrora trouxe a este espaço assuntos que me deixaram boquiaberta ou que simplesmente me atrairam. Histórias dum país, duma nação, aquela notícia que li no jornal, histórias insólitas, etc. Irá estar congelado, até que me volte a apetecer escrever-lo de novo.
Essa é a essência dos blogues: escrevemos o que queremos, porque queremos e quando queremos. Ponto final. É um espaço maravilhoso onde se reúnem milhares de pessoas todas diferentes e todas iguais. Qual hi5, qual fotolog! Aqui existem palavras, sons, imagens. Existe um contacto próximo ainda que distante. Existe compreensão e carinho, existem amizades, existe confiança. Porque eu só leio o que gosto e se não gosto do que leio retiro-me. Lamentavelmente existe quem não o faça mas esses têm mesmo que existir porque é assim toda e qualquer sociedade. Conforme-se quem quiser algum dia acabar com essa espécie má, inoportuna e intolerante. Já dizia a avó da minha trisavó, o que não tem remédio remediado está.
Em jeito de conclusão quero fazer um agradecimento a todos os escritores que enchem os meus olhos de boas leituras e que, tal como eu, encontraram aqui um lugar seu, onde tudo é permitido, onde as palavras são rainhas e o pensamento rei.
E não me estendo mais, porque o tempo é curto.
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